sábado, 10 de setembro de 2011

Resumo do livro " O cidadão de papel"


Alunas: Carla R.A.: 112654 / Cíntia R.A.: 112748 / Daniele R.A.: 112600 / Soraia R.A.: 110242
Professor: João Luis
Data de entrega: 10.09.11
Atividade: Estudo Dirigido - Resumo dos Textos do livro “O Cidadão de Papel” de Gilberto Dimenstein
1.)   Tragédia educacional
Pais que não estudaram e famílias com baixa renda, são hoje o grande foco da tragédia educacional, quando não estudaram difícilmente irá incentivar seus filhos, ou até mesmo estimulam porém se torna difícil o estudar pois os filhos muitas vezes precisam ajudar os pais e devido a isso acabam faltando nas escolas ou até mesmo desistindo logo nos primeiros anos. Outro item importante neste tema são as famílias pobres, que muitas vezes enviam seus filhos para as escolas com o simples intuito de usufruírem da merenda oferecida nas escolas, porém muitas vezes estes alunos já chegam desnutridos e com fome é impossível alguém conseguir se concentrar, o mesmo acontece com os alunos não conseguem se focar nos estudos gerando assim grande número de alunos com pouco nível de alfabetização.
As famíias numerosas e que vivem em condições precárias são fazem parte deste quadro onde é bem complicado, as nossas crianças estarem freqüentando as escolas. Todas essas informações geram um grande “circulo vicioso”, ou seja, um acaba acarretando o outro.
2.)  Impacto econômico
O nível de instrução do trabalhador tem relação direta com a produtividade e com a riqueza material de um país.
Um trabalhador com um nível de escolaridade pode e muito ajudar a empresa que trabalha a crescer, tempo é dinheiro e recurso de produtividade.
3.)  Baixa escolaridade é ameaça à democracia
Quanto menor o nível de instrução, maior é o apoio a regimes autoritários: em pesquisas pela América Latina sobre a democracia, cidadãos com nível educacional superior, 64% dependem a democracia e apenas 14% destes o governo autoritário; enquanto no nível mínimo, os números são 40% para a democracia e 23% para o autoritário. Isto impacta e muito no desenvolvimento econômico de um país cujas empresas, nos dias de hoje, exigem empregar um trabalhador mais especializado e com capacidade de pensar para produzir com qualidade.
4.)  Evasão e repetência
Em mídia, os alunos abandonam a escola antes de completar a 4ª série. A evasão escolar se relaciona diretamente com o nível escolar dos pais e consequentemente com seu nível de pobreza. Os pais pobres requer e necessitam que seus filhos produzam renda também, o que gera a evasão escolar e/ou repetência e assim o ciclo se repetirá com os filhos destes, que ingressarão ao mercado de trabalho com baixo nível escolar.
5.)  Magia da lata
Davi Ribeiro Paiva não acreditava que sairia uma fotografia daquela lata tão comum, mas saiu. A técnica é banal, conhecida como “pinhole”.
Para Davi foi bem mais que a primeira foto que tirou. Ele foi para São Paulo junto com sua mãe e deixou seu pai em Alagoas, seu pai sofre de alcoolismo que deixava muito violento e foi por isso que eles foram para São Paulo.
Davi queria estudar mais não conseguia porque ele tinha 14 anos e os supletivos exigiam que tivesse acima de 14 anos e ele era analfabeto. Para que ele tivesse uma ocupação um educador ensinou a técnica da “Pinhole” levou-o a passear pela cidade para escolher imagens. Munido da lata, o menino escolheu tirar, do alto de um prédio, a foto de uma praça ao ver o resultado no papel a primeira imagem que lhe veio a cabeça não foi da praça mas a de seu pai. Seu pai é fotógrafo de rua em Maceió, ele pensou logo em mandar a foto para seu pai junto com um bilhete escrito à mão, que falasse como a máquina de lata funcionava e para ver que ele aprendera a escrever. E uma de suas fotos fora fixada na parede de um café da “Vila Madalena”.
6.)  Quem é analfabeto
Existem estudos que comprovam que quem não foi pelo menos 4 anos na escola pode ser considerado analfabeto de fato. A democracia é o regime que garante a liberdade de todos escolherem seus governantes. Para um analfabeto, é muito mais difícil avaliar e comprar as propostas, informar-se sobre seu passado. Essa dificuldade existe para qualquer pessoa desinformada, seja ela analfabeta ou não. Um exemplo bom é de Fernando Collor, em 1989 ele venceu as eleições daquele ano. Havia uma série de dados mostrando a diferença entre o que ele prometia e seu passado, e a maior parte de seus votos veio de pessoas com menor instrução. Esse fato mostra o quanto a educação é importante, ela é um dos pilares da democracia, quanto mais politizado for o cidadão, mais difícil será a vida dos demagogos.
7.)  Falta de qualificação
O Brasil é um país carente em recursos humanos qualificados. A nossa força de trabalho tem em média apenas 4,5 nos de escola e a má escola. Esse é um bloqueio sério para sustentar o crescimento econômico e a produtividade das empresas. A grande dificuldade nesse campo não está tanto a falta de recurso, mas sobretudo, a complexidade da tarefa de formação profissional.
8.)  Os professores precisam ser salvos
Um dos problemas que temos com nossos professores de hoje é na qualidade dos seus ensinos, são o fato de serem desatualizados. Vemos o quanto em especial os professores mais antigos buscam pouco ampliar os seus conhecimentos e isto é fatal, pois, desta forma eles não conseguem ajudar realmente seus alunos e principalmente os com maior dificuldades. Pesquisas tem comprovado cada vez mais que os professores tem deixado de lado o hábito da leitura, e como querem desta forma ampliar seu conhecimento???
Outro grande fator é o deque as escolas públicas tem oferecido poucos recursos para o trabalho destes professores, tanto para o uso com os alunos como para uso próprio, no preparo de suas aulas.
9.)  A oca- escola de Kaká Werá
Kaká Werá se trata de um escritor que era índio, ele teve a idéia de ao invés de somente falar sobre sua cultura (indígena) a seus professores, fazê-los vivenciarem a realidade dos índios, criou um espaço que fica em itapecerica da Serra, onde o professores tem então a oportunidade de viver a realidade citada acima.
Uma cultura tão rica e tão diferente da nossa precisava mesmo de um ensino diferenciado,e não somente o de livros, fazer com que nossos alunos entendam o conteúdo proposto, vai além da simples aula com livros e lousa, temos que levar nossos alunos a adquirirem um conceito correto de nossas culturas (que são muitas em nosso mundo) e nada melhor que fazendo-o vivenciarem o real.
10.) Exclusão digital
Os textos vem abordando os laboratórios de informática de nossas escolas públicas que cada vez mais estão em desuso e parte disso é culpa de próprios professores que muitas vezes nem sequer sabem manusear um computador, quanto mais a internet. Em uma escola de Pinheiros em São Paulo isso foi solucionado com a ajuda dos próprios alunos, um grupo se ofereceu voluntariamente para ensinar os professores quanto as dificuldades nesse recurso ( computador e internet) tão importante nos dias de hoje e os professores tem se esforçado bastante e ficam muito gratos aos alunos e ao projeto, para os alunos não é diferente, pois, dessa forma podem ocupar seu  tempo livre com algo produtivo e prazeroso e assim sentirem-se úteis e necessários e não somente muitas vezes simples “alunos indisciplinados”.
11.) Política de cotas
Estudos recentes revelam que ao contrário do que se imagina, os alunos de escolas públicas conseguem ingressar na faculdade em número razoável, o que acontece é que as escolas particulares são mais bem preparadas. É o que vem acontecendo em cursos disputadíssimos como medicina, onde a concorrência é grande e a implantação do sistema de cotas afasta a população pobre do ensino superior.
12.) Brechas no muro da universidade
O problema do acesso as universidades continuam não resolvido, segundo cálculos de pesquisadores é ilusão pensar que haverá vagas nas melhores instituições públicas para todos. É inviável a implantação do sistema de cotas, ou seja, da reserva de vagas para alunos de escolas públicas, que vem tentando reparar essa distorção. Além da desigualdade de oportunidades educacionais para quem mora na favela é uma missão quase impossível.
13.) Depende de nós
Como preparar crianças e jovens para o futuro e usar estratégias inovadoras para formar os líderes de amanhã e quem sabe melhorar uma sociedade desigual com ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres.


           
                                                   

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